terça-feira, 12 de junho de 2018

Disbiose: Causas e Consequências


Este blog foi criado no âmbito da disciplina de Alimentação e Nutrição II, do curso de Naturopatia
do IMT, da turma do 1º Ano, 2017/2018.


Escolhemos abordar Os Alimentos Prejudiciais ao Microbioma, em oposição ao trabalho da pirâmide
de A cura do Microbioma que outro grupo da turma escolheu.

Foi criado um cartaz alusivo a este tema, com recomendações alimentares para evitar uma disbiose.

⧫ Disbiose: Causas e Consequências

O sistema digestivo:

O Sistema digestivo possui uma extensa rede de neurónios, que se encontra entre dois
revestimentos musculares das suas paredes. A estrutura dos neurónios digestivos é idêntica
às dos neurónios cerebrais e tem a capacidade de libertar os mesmos neurotransmissores,
hormonas e moléculas químicas. É o Sistema Nervoso Entérico (SNE) – termo aceite pela
comunidade médica. Existe um processo de influência em dois sentidos – cérebro-intestino e
intestino-cérebro (Matveikove, 2015).
Os nossos parentes afastados, bem como os restantes animais escutam bastante os intestinos e
agem segundo os sinais que os seus cérebros intestinais lhes enviavam. Afastamo-nos de sentir
com as entranhas (Matveikove, 2015).
Por exemplo, diarreia espasmos ou náuseas – é o cérebro intestinal a tentar falar conosco, na
linguagem que possui. Quer a nossa atenção (Matveikove, 2015). Uma situação de medo, trauma,
tensão emocional fortes – podem provocar o vómito, diarreia, paragem de digestão (Matveikove, 2015).

Nos intestinos onde a temperatura é elevada certos alimentos quando retidos mais do que o tempo
necessário de absorção, vão rapidamente começar a alterar-se. Além disso uma digestão
demasiado lenta com acumulação de resíduos mal digeridos vai formar, sobre o efeito
do calor, putrefações intestinais que vão alimentar bactérias tóxicas que se concentram
sobre os resíduos alimentares (Serge, 2009).

Mesmo depois da eliminação, existem alguns resíduos que não são completamente evacuados,
resultado das refeições demasiado pesadas, abuso de certos alimentos. Se habitualmente
abusamos, provocamos uma acumulação de resíduos alimentares putrefatos e bactérias
indesejadas. As acumulações de toxinas podem facilmente penetrar a corrente sanguínea. Aqui
entra o fígado: órgão que nos protege contra esta invasão das toxinas na corrente sanguínea.
Com o decorrer dos anos o fígado vai-se degenerando e perdendo as suas capacidades,
agravado pelas substâncias exteriores que vão penetrando no organismo. Muitas destas
substâncias são cancerígenas (Serge, 2009).

Existem certas substâncias químicas exógenas - os xenobióticos que vão desorganizar a
estrutura da membrana responsável pela proteção interior da célula, e pela comunicação
de um ponto ao outro ou de uma célula a outra célula. Eles perfuram a membrana criando
orifícios por onde se escapam os líquidos celulares. Mas eles podem igualmente penetrar
até ao interior da célula, atacar as mitocôndrias celulares, penetrar os peroxissomas - pontos
de desintoxicação das células e bloquear o processo de desintoxicação. As agressões
contínuas à mucosa intestinal (alimentos, poluentes) modificam a permeabilidade
da mucosa da membrana, deixando penetrar na corrente sanguínea grandes moléculas
de proteínas alimentarias, para as quais, as enzimas do nosso organismo não estão
preparadas para as quebrar ou dividir (Serge, 2009). Depois temos a proliferação
bacteriana que penetra e invade o sangue graças à permeabilidade das paredes intestinais.
Bactérias patogénicas e cândidas penetram o sangue e provocam infeções.

As bactérias, chegando à corrente sanguínea podem multiplicar-se em excesso, aderir às
células epiteliais e danificá-las, libertar toxinas, fonte de muitas situações inflamatórias.
Entre as bactérias mais perigosas temos:

  • estafilococos
  • estreptococos colibacilos
  • clostridium
  • shigella
  • salmonelas 
Estas bactérias não se limitam à área intestinal, ultrapassam a sua barreira, penetram a corrente
sanguínea, multiplicando-se e intoxicam o sangue e tecidos.

As cândidas são uma espécie de fungos, entre as quais a mais conhecida é cândida albicans.
É responsável por: fadiga crónica, nervosidade, dores de cabeça, agressividade, perturbações
digestivas. As cândidas aumentam a permeabilidade da barreira intestinal, conseguem assim
penetrar no sangue e trazem consigo outras bactérias.
Além das bactérias e cândidas, outras toxinas penetram no sangue.

As toxinas circulando no sangue irritam os rins e muitas vezes a bexiga provocando
inflamações. Num grau elevado de intoxicação o organismo tenta estimular um processo
de desintoxicação. Para isso ativa as funções da tiróide e dos gânglios linfáticos
encarregados da nossa proteção contra toxinas e micróbios. Numa primeira fase, numa
tentativa de acelerar a desintoxicação do sangue em circulação, a tiróide acelera o seu ritmo
e torna-se hiperativa. Mas com a continuação esta hiperatividade é nefasta.Trabalhando
demasiado depressa, perde o controlo e começa a aumentar. Após um certo tempo diminui
o seu ritmo e cai numa hipoatividade. Não conseguindo filtrar as toxinas, a tiróide infeta-se e
degenera.
Isto pode ser preocupante visto que a tiróide é também responsável pela regularização do teor
de açúcar sanguíneo, pela homeostasia do cálcio no sangue, regulariza a temperatura no
organismo e também aumenta as reações do sistema nervoso face ao stress, e produz a
tiroxina - hormona que controla a  absorção do oxigénio no sangue.
Nestes casos as funções do organismo são diminuídas, vem um cansaço sem razão aparente,
dores nos ossos. O organismo continua a intoxicar-se sem qualquer sinal de alarme. Aqui o
organismo começa a desequilibrar-se e abre-se o caminho à doença (Serge, 2009).




A nossa Apresentação do cartaz:


Cartaz: O iceberg da disbiose. O que comemos de maneira não muito consciente e as repercussões
desse comportamento (as doenças, mais tarde visíveis como sintomas).

1. O stress e os problemas emocionais podem modificar o microbioma :
Alteram o processo digestivo, promovendo o intestino permeável. O intestino permeável é quando as junções celulares se dissolvem, dando hipótese à comida parcialmente digerida de atravessar o epitélio e ir para onde não deveria. O sistema imunitário detecta estes intrusos, não os reconhece e considera-os agressores tóxicos e mobiliza-se para o ataque, causando inflamação.
O stress também altera o fluxo sanguíneo para as membranas mucosas que revestem as paredes intestinais e absorvem nutrientes, dificultando por isso esta absorção.
 O stress destrói muito rapidamente muitas das bactérias boas de que precisamos. As bactérias más que ficam favorecidas, produzem endotoxinas, que são substâncias reactivas que fazem com que o sistema imunitário responda, originando inflamação. Logo, estando sujeito a stress entra-se num estado de inflamação, e se houver stress sempre no dia-a-dia, esta pode virar crónica. A inflamação crónica nos piores casos provoca doenças auto-imunes, diabetes, doenças cardíacas e cancro. Basta 24 horas de stress para mudarmos significativamente a população do microbioma. Um microbioma desequilibrado, causa por sua vez inflamação, resistência à insulina, aumento de peso, e afecta o metabolismo do açúcar havendo um maior desejo de alimentos gordurosos e açucarados (a chamada comida de conforto) e provoca dificuldades digestivas, que causam stress ao corpo.
As substâncias químicas que o cérebro produz em situações de stress também podem produzir diarreia ou agravamento de sintomas em caso de doenças como cólon irritável, Crohn, ou outras.
Recomendações:
Deve-se normalizar o ritmo intestinal, praticando técnicas de relaxamento e praticando desporto regularmente, bem como beber suficiente água.

2. Comer muita proteína animal, especialmente de má qualidade como seja a carne processada (os fiambres, os enchidos, as salsichas) vai estimular o crescimento das enterobactérias no intestino. Estas bactérias são nocivas, elas fabricam substâncias tóxicas como aminas heterocíclicas. Normalmente as proteínas são digeridas no estômago mas quando o seu consumo é elevado, parte dessas proteínas chegam ao cólon intactas causando fermentação.
Recomendações:
 Recomenda-se por isto reduzir o consumo de proteína animal, sendo suficiente  consumir 1 x por semana.

3. As Dietas Restritivas são as dietas como a dieta Atkins ou Dukan, ou até mesmo aquelas baseadas em substitutos de refeição, como batidos e barritas, são dietas que promovem restrições de alimentos. Como há estas restrições, não se vai ingerir suficientes prébióticos, e por isso a população das bactérias benéficas vai sair prejudicada. 
Recomendações:
Devem-se excluir este tipo de dietas da alimentação.

Lista de alimentos prejudiciais para o microbioma:


Açúcar, adoçantes (Kellman, 2016):
  • alimentam bactérias nocivas - disbiose
  • sobrecarregam o fígado

Aditivos e conservantes (Kellman, 2016):
Glúten - principal aditivo/conservante nos alimentos processados.
Xarope de milho rico em frutose - adoçante que alimenta as bactérias más, perturba as hormonas da fome e saciedade
outros aditivos químicos saturam o fígado, que tem de os filtrar para fora da corrente sanguínea, tornando-o menos eficaz na metabolização da gordura.


Alcoolismo (Pizzorno, 2006):
O consumo de álcool pode levar ao aumento da permeabilidade intestinal, sugerindo
que a permeabilidade alterada do intestino pode ser um co- fator patogênico em
a progressão da doença hepática crônica.


Alimentos processados/embalados (Kellman, 2016):
Muitos ingredientes - esforçam o intestino, alteram o microbioma
têm aditivos e corantes e conservantes
tem soja
tem gorduras trans, e hidrogenadas
xarope de milho


Carne:
Animais que se alimentam de rações geneticamente modificada, e carregados de químicos de stresse como foram tratados (Kellman, 2016).
(Serge, 2009):
a carne é um alimento com um grande valor proteico. Quando se abusa causa intoxicação e envenenamento celular.


Quando se abusa no consumo de carne e se diminui o consumo de legumes e vegetais, torna-se um problema para o trânsito intestinal, pois não contém fibras.


O excesso de carne, em conjunto com uma mastigação deficiente vai levar a matérias intestinais ricas em proteínas mal digeridas. Estas matérias vão ser, por transformação química a fonte de substâncias perigosas para o organismo. Estas proteínas mal  digeridas são atacadas por bactérias que as decompõem e são sujeitas a um processo de descarboxilação que forma aminas tóxicas.



Consequências das aminas no nosso organismo (Serge, 2009):
fenol. é corrosivo - pode destruir o revestimento da membrana intestinal podendo chegar aos rins. gerado no intestino o fenol é absorvido pelo sangue sem ter sido transformado pelo fígado. Sob a forma tóxica deve passar através dos rins. O excesso desta substância pode verdadeiramente atacar os rins. Em casos mais desenvolvidos de intoxicação será necessário fazer diálise.


O escatol produzido pela ação das bactérias sobre o triptofano pode causar sérias perturbações do sistema nervoso e circulação (Serge, 2009).


mercaptano - provêm da decomposição da cisteína provoca gases intestinais - um sinal da má digestão das proteínas. Ao acumularem-se no intestino podem penetrar a corrente sanguínea e perturbar o coração e provocar enxaquecas (Serge, 2009).


Carnes processadas e carnes frias (Kellman, 2016):
  • têm glúten
  • gorduras trans e hidrogenadas

Aditivos como nitratos e nitritos presentes nas carnes processadas formam, que nitrosaminas
no intestino, formam compostos tóxicos para o intestino.


Cereais (Kellman, 2016):
Com uma disbiose - contêm bactérias nocivas como a levedura. lectinas (bloqueiam a absorção mineral).


Comida industrial:
Os legumes cultivados industrialmente têm uma maior tendência à putrefação, mesmo guardados no frigorífico, porque são pobres em antioxidantes e rapidamente atacados pelos radicais livres de oxigénio (Serge, 2009).


Fruta não Madura:
Frutos verdes que são colhidos para evitar as perdas – não têm antioxidants e apodrecem rapidamente (Serge, 2009).


Frutas secas ou enlatadas (Kellman, 2016):
Muito açúcar adicionado - glucose e frutose alimentam as bactérias nocivas - disbiose.
provocam desejos de doces


Glúten (Kellman, 2016):
Produz zonulina - estimula abertura das junções das paredes intestinais - permeabilidade intestinal - entrada de toxinas, etc. - reações inflamatórias, intolerâncias alimentares…


Gorduras trans e hidrogenadas (Kellman, 2016):
Inventadas para aumentar a durabilidade dos alimentos. Causam caos nas nossas enzimas digestivas e promovem a inflamação. Produzem radicais livres. Aumentam a permeabilidade intestinal. alimentam as más bactérias, e causam inflamação (deixam entrar o que não devem - endotoxinas) e ordenam o corpo a acumular gorduras, levando ao aumento de peso.


Encontram-se nos fritos, bolachas, bolos, fast-food, etc. Os alimentos com muita gordura estimulam secreções biliares que são libertadas no intestino. Estes sucos são irritantes em altas doses e podem provocar diarreias ou dor de ventre. As gorduras trans e hidrogenadas provocam imediatamente inflamação e desequilíbrio no microbioma (as bactérias más gostam delas).


Lacticínios (Kellman, 2016):
  • Alimentos muitos reativos levam o sistema imunitário a reagir
  • Formam mucosidades nos intestinos dificultando uma boa absorção dos nutrientes (Serge, 2009)
Medicamentos não esteróides anti-inflamatório (AINEs):
(Kellman, 2016):
aspirina, ibuprofeno
danificam o revestimento mucosos dos intestinos, provocando mais inflamação e aumentando o peso.
(Pizzorno, 2006):
Os AINEs são os medicamentos anti-reumáticos mais comumente prescritos.
Aumentam a permeabilidade intestinal, porque destrói os enterócitos, expondo a mucosa a  substâncias endógenas, como ácidos biliares, bactérias, enzimas hidrolíticas e proteolíticas que podem levar a graves danos no intestino delgado com danos s à mucosa, bem como um sistema imunológico pró-inflamatório


Ovos (Kellman, 2016):
  • quando temos disbiose são maus - porque tem proteína animal - ovalbumina - que com disbiose passa as paredes do intestino, causando inflamação.
  • sem disbiose - comer mas não os que não sejam biológicos - comida das galinhas - milho transgénico
Soja (Kellman, 2016):
  • leva a permeabilidade intestinal - desencadeia reações imunitárias em quem tem intestino impermeável
  • afeta a produção de estrogénio
  • estimula a tiróide
Stress (Kellman, 2016):
provoca aumento de peso:
  • excesso de stress produz desequilíbrio no cortisol, uma hormona que em níveis adequados nos dá energia e faz-nos sentir vivos mas quando desregulada leva ao desejo de gordura e açúcar;
  • compromete a integridade intestinal, altera a composição microbiana, aumentando a permeabilidade do intestino, levando à inflamação, aumento do peso, retenção de gordura no abdómen, onde é mais perigosa.
  • afeta o metabolismo do açúcar no sangue, levando a desejos de açúcar
  • baixa a testosterona que desacelera o metabolismo

Sumos (Kellman, 2016):
-tiramos a fibra
-ficamos com muita frutose - alimenta bactérias nocivas


Temperatura:
A temperatura tem também um papel importante na conservação ou putrefação dos alimentos. Nos intestinos onde a temperatura é elevada certos alimentos com a carne, charcutaria, peixe ou ovos, quando retidos mais do que o tempo necessário de absorção, vão rapidamente começar a alterar-se (Serge, 2009).


Doenças:


Intolerâncias alimentares:
Com a maior permeabilidade das paredes do intestino, quantidades grandes de alimentos penetram no fluxo sanguíneo. Este produz um alerta geral e a central imunológica começa a produzir muitas tropas anticorpos contra todos os que entraram e começa também a gravar nos status as características de cada “invasor” para os poder atacar rapidamente quando um próximo encontro. É uma reação exagerada e errada, dirigida aos alimentos que atravessam a mucosa do intestino delgado. Isto leva a intolerâncias alimentares (Matveikove, 2015).


Mau hálito - indicador de grandes concentrações  intestinais de escatol e indol (Serge, 2009).


Mau humor - a resistência digestiva deixa-nos de mau humor (Matveikove, 2015).


Cancro:
A diminuição da desintoxicação e fornecimento de nutrientes afeta organitos da célula (Mitocôndrias), produzindo mais radicais livres que resulta num estado inflamatório que se pode tornar crónico.
O consumo exagerado de carne, que contém ácido araquidónico que é um ácido gordo necessário aos neurónios do cérebro para o bom funcionamento, mas em excesso acumula-se nos tecidos, provocando um processo inflamatório (Serge, 2009).


Comer de forma impulsiva:
Comer de forma descontrolada e compulsiva hidratos de carbono provoca uma libertação rápida de hormonas e substâncias químicas nos dois cérebros, que induz a uma sensação efémera de bem estar e satisfação. Mas a curto prazo este mecanismo neuronal esgota-se, e surge a sensação de enfartamento e inchaço (Matveikove, 2015).


Perturbações neuropsíquicas:
As putrefações intestinais são irritantes para as terminações nervosas da parede intestinal. Esta irritação produz impulsões nervosas anormais. Grande quantidade de fatores intestinais são suscetíveis de atuarem sobre as terminações nervosas que fazem a ligação com o cérebro. As neurotoxinas perturbam os neurónios, diminuem o potencial redox, diminuindo as energias cerebrais, podendo dar origem a perturbações neuropsíquicas (Serge, 2009).


Poluentes para o fígado - corantes artificiais, sabores artificiais, agentes de conservação, pesticidas, herbicidas. Mercúrio - peixes de mar. Alumínio - acondicionamento dos alimentos. Hidrocarbonetos - carnes e peixes fumados (Serge, 2009).


Cadeira de Alimentação e Nutrição II
Docente: Jorge Martinho

Trabalho realizado por:

  • Rosa Val do Rio 
  • Ana Estevens
  • Patrícia Gonçalves
  • Ágata Nicolau
Turma 1NAT





14 de Junho de 2018


Bibliografia:


KELLMAN, Raphael, A Cura dos Intestinos - A dieta do Microbioma,   Matéria-Prima Edições,
3ª edição, Lisboa, 2016. ISBN 978-989-769-064-8 Pág 69-75; 103; 182-184


MATVEIKOVE, Irina, O Intestino Feliz, A Esfera dos Livros, 1ª Edição, 2015, ISBN 978-989-626-719-3
Pag 27-35, 101
PIZZORNO, Joseph E. Jr.; Michael T. Murray - Textbook of Natural Medicine 3ª Edição. Elsevier, USA,
2006 ISBN 978-0-443-07300-7 Pág.169-173


SERGE, Jurasunas, A Saúde Passa Pelo Intestino, Natripress Lda, 2ª Edição, 2009, Depósito legal
216848/04 Pag. 110 - 131